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domingo, 7 de janeiro de 2007

Jovens brasileiros investem no Second Life e acreditam que esse mundo virtual também serve para se divertir

Fernnando Felix recebe o repórter BLOGUINHO BOURGOIN no verdejante gramado da Fernanndo Ilha: ao fundo, a brandeira brasileiraPor BLOGUINHO BOURGOIN

Na vida real, ele tem apenas 19 anos, mora em São Paulo, mas já é formado em engenharia mecânica. No Second Life, montou a Fernanndo Ilha, um complexo que possui lojas, boate, piscina e prédios para vender e alugar. Fernanndo Felix é um dos muitos brasileiros que estão investindo nesse mundo virtual, este nem tanto pelo dinheiro, mas também para se divertir. Veja a sua entrevista:

Bloguinho Bourgoin: Você está na Ilha há quanto tempo?
Fernanndo Felix: Eu estou no jogo desde 7 de novembro.
BB: E este local aqui, é seu?
FF: Sim. Depois de algumas semanas no jogo vi que tinha que fazer algo, fiz o Plano Premium e comprei esta terra.
Fachada da Boate GomorraBB: Montou o quê exatamente?
FF: Montei a boate e a piscina. Já tive um cassino aqui, mas não funcionou bem. Também montei esses prédios, as praias...
BB: Como tem sido o movimento?
FF: Crescente. Depois de certas matérias, na TV, principalmente.
BB: Quanto investiu?
FF: Uns 88 dólares no total.
BB: E o retorno, o que espera?
FF: O retorno é lento, porque tem muita concorrência para os brasileiros ver e aproveitar, mas não espero retorno, só diversão.
BB: Como você fatura aqui?
FF: Vendendo camisetas e alugando lojas e apartamentos. O sistema é automático.
BB: Mas não aqui na boate, isso em outros lugares?

FF: Nessa área toda. A boate e um atrativo para os brasileiros e amigos do Brasil vir se divertir.
Vista geral da Ilha Fernanndo, onde se pode alugar apartamentos a preços convidativosBB: Nos outros negócios, já teve algum retorno significativo?
FF: Só no cassino que não, porque o brasileiro não tem o hábito de jogar os jogos que os gringos gostam. Mas estamos desenvolvendo jogos que o brasileiro gosta, tipo truco e bingo.
BB: Isso é uma excelente notícia. No truco, por exemplo, há possibilidade de dois amigos disputarem uma partida, pagando pelo tempo de jogo?
FF: Não. Mas talvez um campeonato com a inscrição valendo como prêmio.
BB: Você vende por quanto, em média, cada camiseta?
FF: As camisetas são vendidas a 20 Lindens, mas tem casos de ter mais de uma na mesma venda, então o preço cai pela metade. Aqui tudo que se cria pode ser exposto, mesmo fora das lojas e desde que esteja na sua land. Nas dos outros normalmente eles definem locais de venda.
Camisetas são o forte do negócio em Second LifeBB: E a questão dos camelôs?
FF: Eu comecei assim (risos). Vendendo de boca em boca.
BB: Mas camelô não pode expor?
FF: Vai do improviso e de que produto vende. No caso das camisas eu usava e fazia a propaganda.
BB: Para quem tem curiosidade de investir aqui, quem desenvolve os programas para os lojistas?
FF: Tem muitos. Cada um especializado em um tipo de automação. Brasileiros ainda são poucos.
BB: Esse pessoal é ligado aos proprietários das ilhas?
FF: Não. Eles desenvolvem e oferecem. Nós compramos. Qualquer um pode montar um negócio aqui, desde que tenha alguma habilidade.
Muita gente bonita se diverte na pista de dança da Boate GomorraBB: Você é de que cidade do Brasil?
FF: São Paulo. Capital. Mas a maioria é do Rio de Janeiro e de outros Estados.
BB: Qual é a tua idade e o que faz na primeira vida?
FF: Tenho 19 anos e já sou formado em Engenharia Mecânica.
BB: Qual é o futuro do Second Life no Brasil, em sua opinião?
FF: Eu acho interessante, porque o crescimento é grande e tem muito campo para ser explorado. O brasileiro na média tem bom domínio de inglês, que é a língua predominante aqui, e vai se dar bem, sim!

Para acessar a Ilha do Fernanndo, CLIQUE AQUI

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